O relator do projeto, deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ), apoia a medida e ressalta a importância de uma investigação imediata para o sucesso da missão de encontrar a pessoa desaparecida. Ele critica a cultura equivocada de esperar 24 a 48 horas para iniciar as buscas, inclusive por órgãos estatais.
Segundo dados do Fórum de Segurança Pública, nos últimos três anos, mais de 200 mil pessoas foram registradas como desaparecidas em todo o país, mas apenas cerca de 112 mil foram localizadas. Esses números alarmantes reforçam a necessidade de agilidade nas investigações.
O projeto de lei propõe a inserção dessa medida na Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas. Agora, a proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo.
A aprovação desse projeto é um avanço significativo na busca por pessoas desaparecidas. A rapidez nas investigações pode ser determinante para a localização e resgate de vidas. Além disso, essa medida também visa combater a cultura de esperar um certo período de tempo antes de agir, o que muitas vezes resulta em perda de tempo precioso.
É fundamental que as autoridades sejam alertadas imediatamente sobre um desaparecimento, para que as buscas possam começar o mais rápido possível. Cada minuto que passa sem investigação é um minuto a mais de angústia para os familiares da pessoa desaparecida.
Espera-se que o projeto de lei seja aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e que seja implementado o mais breve possível. Ações rápidas e efetivas podem salvar vidas e garantir que mais pessoas sejam encontradas em segurança.
Em um país onde mais de 200 mil pessoas desaparecem a cada três anos, é imprescindível que as autoridades tenham protocolos claros e ágeis para lidar com esses casos. A vida de cada pessoa desaparecida importa, e é responsabilidade do Estado garantir que os esforços para encontrá-las sejam realizados de forma imediata e eficiente.