Comissão de Trabalho da Câmara aprova projeto que dispensa comprovante de escolaridade para taxistas profissionais.

A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou um Projeto de Lei que proíbe a exigência de comprovante de escolaridade para o exercício da profissão de taxista. O texto, conhecido como Projeto de Lei 726/23, altera a regulamentação da profissão e foi recomendado para aprovação pelo relator, o deputado Alexandre Lindenmeyer. Segundo o relator, o nível de escolaridade é irrelevante para o desempenho da profissão e não deve ser usado como requisito para o exercício da mesma.

O autor da proposta, deputado Florentino Neto, alega que há denúncias de associações de taxistas exigindo comprovação da conclusão do ensino médio, o que não está previsto em lei. A proposta visa resolver esse problema e garantir que o requisito de escolaridade não seja imposto aos taxistas profissionais.

Atualmente, a Lei 12.468/11 estabelece que para exercer a profissão de taxista é necessário cumprir uma série de requisitos, como possuir habilitação para conduzir veículos automotores, realizar cursos de formação em áreas como relações humanas, direção defensiva e primeiros socorros, além de possuir veículo com as características exigidas pela autoridade de trânsito e certificação específica para exercer a profissão.

Em relação à escolaridade, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) apenas exige que as pessoas interessadas em se habilitar para conduzir veículos saibam ler e escrever, independentemente da categoria do veículo.

O Projeto de Lei 726/23 segue em tramitação na Câmara dos Deputados e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovado, o texto entrará em vigor e a exigência de comprovante de escolaridade para taxistas profissionais será proibida.

Essa é uma importante medida para garantir o acesso à profissão de taxista e eliminar barreiras desnecessárias, como a exigência de um nível de escolaridade específico. A profissão de taxista é uma atividade importante no transporte urbano e deve ser acessível a todos, independentemente do grau de escolaridade. A expectativa é que o projeto seja aprovado e contribua para a valorização e regulamentação da profissão de taxista.

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