O relator responsável pelo anteprojeto é o deputado Bacelar (PV-BA), que já apresentou a última versão do documento. O presidente do colegiado, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), informou que o governo revisou seu cronograma e há expectativas de convergência entre as partes envolvidas. Isso significa que o governo está alinhado com a proposta e que há chances de avanço neste debate.
O hidrogênio verde, também conhecido como hidrogênio sustentável, é obtido a partir da quebra das moléculas de água por meio de corrente elétrica gerada por fontes renováveis, como energia hidráulica ou solar. Esse gás possui diversas aplicações, sendo utilizado como matéria-prima em várias indústrias e também na geração de energia limpa.
A discussão em torno do Marco Legal do Hidrogênio de Baixo Carbono é fundamental para o futuro energético do país. O Brasil possui um grande potencial para produzir hidrogênio de forma sustentável, já que possui uma matriz energética diversificada e abundante em recursos naturais. Além disso, a produção desse gás verde pode impulsionar o desenvolvimento tecnológico e econômico do país, gerando empregos e atraindo investimentos.
Diversos países ao redor do mundo estão investindo na produção de hidrogênio verde como forma de mitigar as mudanças climáticas e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. O Brasil, com seu imenso potencial, não pode ficar para trás nessa corrida pela transição energética. É fundamental que o país estabeleça um marco legal sólido, que proporcione segurança jurídica e estímulo para o setor.
Os resultados da votação que ocorrerá amanhã na Comissão Especial de Transição Energética e Produção de Hidrogênio serão determinantes para o avanço desse tema no Congresso Nacional. Espera-se que os parlamentares estejam conscientes da importância estratégica do hidrogênio verde e que tomem decisões que impulsionem o desenvolvimento sustentável do país. A produção de hidrogênio de baixo carbono pode ser um dos pilares da matriz energética brasileira do futuro.
