O desaparecimento do montante foi notado em agosto, mas apenas neste mês uma investigação foi aberta pelo procurador-geral. A polícia afirmou que o principal suspeito é um funcionário de baixo escalão do próprio banco, que teria aproveitado um ponto cego da vigilância para colocar o dinheiro em envelopes e sair casualmente. Ele passou a gastar até US$ 6 mil por dia em bilhetes de loteria.
Além disso, as investigações indicam que outros funcionários encobriram o fato enquanto o dinheiro era retirado, mas ainda não foi determinado se houve uma participação direta. O procurador-geral Carlo Díaz afirmou que investigações adicionais e análise das contas bancárias dos suspeitos foram necessárias para determinar seu envolvimento.
Em uma publicação nas redes sociais oficiais do Banco Nacional da Costa Rica, o presidente-executivo, Bernardo Alfaro, afirmou que a instituição não vai descansar até que a investigação chegue às conclusões finais. Ele acrescentou que esse pequeno grupo de pessoas não representa os valores nem o profissionalismo dos mais de 5 mil contribuintes para o Banco Nacional da Costa Rica. O diretor também acalmou a população e assegurou que o dinheiro das contas não sofrerá impacto, assim como a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.
No entanto, as autoridades ressaltaram que houve negligência por parte de outros funcionários, que não notaram que a pessoa responsável por receber o dinheiro estava gastando quantias altas em jogos de loteria.
Por fim, o diretor do Departamento de Investigação Judicial, Randall Zúñiga, destacou que está sendo enfrentado um momento difícil, mas que tudo está sendo tratado com transparência. As autoridades seguem com as investigações para esclarecer completamente o caso.
