Mulher escocesa de 24 anos entra em trabalho de parto sem saber que estava grávida

Uma mulher de 24 anos da Escócia teve uma surpresa enorme quando descobriu que as dores incapacitantes que sentia nas costas e no estômago eram, na verdade, resultado de uma gravidez de nove meses e que ela já estava em trabalho de parto. Ceira Sutherland deu à luz a um bebê de 4,5 quilos, o que foi um choque para ela, pois afirmou que havia menstruado seis semanas antes do parto, não tinha barriga, não teve enjoos matinais e usou camisinha toda vez que fez sexo com o parceiro.

Mais do que isso, ela foi diagnosticada com a síndrome dos ovários policísticos (SOP), o que dificultaria uma possível gravidez. Ela acreditava que ter filhos não seria algo possível por conta disso.

“Tenho SOP, por isso disseram-me muito jovem que talvez nem conseguisse ter filhos, por isso foi uma surpresa completa. Estávamos usando camisinha todas as vezes, então foi uma surpresa ainda maior. Filhos eram algo que nós dois queríamos, mas não por um tempo”, afirmou.

Ceira, que é funcionária de um pet shop, afirmou que dois dias antes da chegada da filha, Amelia Aitken, cumpria um turno no trabalho de 11 horas quando começou a sentir fortes dores nas costas. Ela saiu do trabalho e foi para a casa do companheiro, Andrew Aitken, quando seus sintomas pioraram e ela decidiu ir ao pronto-socorro.

Os médicos, em um primeiro momento, mandaram Ceira para casa com analgésicos, mas ela foi forçada a regressar três horas depois, com as dores ainda piores, de cinco em cinco minutos. Os médicos acreditavam que poderia haver algo errado com a vesícula biliar de Ceira, mas ficaram confusos quanto ao nível de dor que ela estava sentindo.

Após uma coleta de exame de urina, a mulher foi informada que estava grávida, porém ela acreditou que era um falso positivo, por conta de sua síndrome. Devido à menstruação que ela teve seis semanas antes, os médicos disseram que o bebê poderia ter em torno de 20 semanas, ou em estágio inicial de gravidez ainda.

Foi apenas no dia seguinte, quando uma enfermeira foi realizar um exame final em Ceira, que avistou a cabeça do bebê emergindo e disse que ela precisaria ir para a sala de parto com urgência.

“Foi uma correria louca para me levar para a unidade de parto. Havia muitos médicos esperando por mim nesta sala. Eu pensei que seria um bebê pequenininho e eu não sabia se era uma idade de sobrevivência. Assim que comecei o trabalho de parto e a cabeça dela estava fora, eles disseram ‘Este claramente não é um bebê de 20 semanas’”, relembra Ceira.

Amélia nasceu poucas horas depois com 4,5 kg e os médicos perceberam que na verdade era um bebê de gestação normal, ou seja, de nove meses. Ceira revela que saía à noite e bebia normalmente com os amigos.

“Não houve nenhuma mudança no meu estômago e nenhuma dor até eu entrar em trabalho de parto. Estar grávida não passou pela minha cabeça durante os nove meses. Todos os médicos disseram que isso é um milagre porque me disseram que eu não poderia ter filhos por causa da minha SOP”, diz.

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