Presidente Lula lamenta morte de portugueses em bombardeio de Israel na Faixa de Gaza e pede direito de repatriação.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou seu pesar nesta quinta-feira (16) pela morte de três cidadãos portugueses em um bombardeio das forças de Israel no sul da Faixa de Gaza, no Oriente Médio. Lula utilizou suas redes sociais para manifestar suas condolências ao governo e ao povo de Portugal, além de destacar a necessidade de repatriação imediata de cidadãos de diversos países que correm risco de vida.

O ex-presidente também lembrou que o Brasil já conseguiu repatriar 32 brasileiros e seus familiares após mais de 30 dias do início do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas. Ele ressaltou que os portugueses estavam entre os cerca de 3 mil estrangeiros que ainda aguardam para deixar Gaza pelo posto de Rafah, na fronteira com o Egito.

O ministro das Relações Exteriores de Portugal, João Gomes Cravinho, lamentou as mortes dos dois cidadãos portugueses menores, enfatizando a necessidade de um fim imediato aos bombardeios na região. Ele informou que as vítimas civis estavam na lista de pessoas a serem repatriadas entregue por Portugal às autoridades de Israel e do Egito.

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, demonstrou solidariedade e disse esperar que o grupo de civis com nacionalidade portuguesa saia do centro do conflito o quanto antes. Por sua vez, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a primeira resolução relativa à atual crise humanitária na Faixa de Gaza, com foco na proteção de crianças.

A resolução, proposta por Malta, foi aprovada com 12 votos a favor, incluindo o apoio do Brasil, enquanto Estados Unidos, Reino Unido e Rússia optaram pela abstenção. O texto pede a implementação de pausas humanitárias em toda a Faixa de Gaza para que a ajuda humanitária de emergência possa ser prestada à população civil.

O conflito entre Israel e Hamas teve início em outubro, quando o Hamas lançou um ataque contra Israel, desencadeando uma série de bombardeios e incursões. A guerra já deixou milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios, gerando preocupação internacional.

A situação no Oriente Médio é motivo de tensão, e o apoio da comunidade internacional tem sido buscado para tentar amenizar o impacto do conflito na população civil.

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