Repórter Recife – PE – Brasil

Deputado Danilo Forte busca alternativas para financiamento do Fundo Eleitoral em 2024 em relatório final da LDO.

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024, deputado Danilo Forte, afirmou que pretende encontrar alternativas para o financiamento do Fundo Eleitoral no próximo ano. O governo previu apenas R$ 900 milhões para o Fundo Eleitoral, porém, na eleição de 2022, foram gastos cerca de R$ 5 bilhões. Em resposta a essa discrepância, a Comissão Mista de Orçamento aprovou uma reserva temporária desse valor, retirando das emendas de bancadas estaduais. No entanto, os parlamentares rejeitaram a ideia porque esses recursos têm execução obrigatória.

O deputado Danilo Forte explicou que pretende entregar nesta semana seu relatório final, mas ainda espera pareceres técnicos sobre como ficam os contingenciamentos de recursos em 2024, após a aprovação das novas regras fiscais. Com base no novo arcabouço fiscal, o senador Randolfe Rodrigues apresentou emenda à LDO para que o contingenciamento máximo respeite um crescimento mínimo das despesas de 0,6% em relação a 2023.

Outro ponto abordado pelo deputado foi a questão dos bloqueios para os consultores do Congresso e para o Tribunal de Contas da União. Ele ainda apontou a intenção de incluir na LDO regras para um desembolso programado dos recursos das emendas parlamentares que têm execução obrigatória. Questionado se isso não pressionaria muito o governo na liberação dos recursos, Danilo Forte respondeu que “a política pressupõe disputa por espaço” e que “todo mundo quer levar o dinheiro para seu investimento”.

Além disso, a Comissão Mista de Orçamento tinha uma reunião marcada para a votação do relatório preliminar do Plano Plurianual 2024-2027. O plano traça as prioridades do governo para um período de quatro anos. Já a Lei de Diretrizes Orçamentárias dá as diretrizes para a elaboração dos orçamentos anuais.

Assim, o deputado Danilo Forte e os demais parlamentares envolvidos no processo orçamentário seguem em busca de soluções para garantir o financiamento adequado do Fundo Eleitoral em 2024, ao mesmo tempo em que buscam conciliar as exigências fiscais e as necessidades de investimento em diversos setores. A deliberação sobre essas questões continuará a ser acompanhada de perto nos próximos meses.

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