Ministério da Defesa estuda incorporar paratletas em modalidades de natação e atletismo, aumentando participação no paradesporto milita

Nesta quarta-feira (22), a Comissão do Esporte irá promover uma audiência pública para discutir o desenvolvimento do paradesporto militar, a pedido do deputado Augusto Puppio (MDB-AP). O objetivo da audiência é debater o projeto do Ministério da Defesa que visa à reintegração social, por meio do esporte, de militares que tenham adquirido alguma deficiência física em consequência de acidente ou enfermidade durante a carreira, além de atender a crianças e jovens com deficiência em situação de vulnerabilidade social.

Atualmente, 106 militares das Forças Armadas estão cadastrados no paradesporto e competem em três modalidades: tiro paradesportivo, tiro com arco e vôlei sentado. No entanto, há estudos na Comissão Desportiva Militar do Brasil, ligada ao Ministério da Defesa, para promover a participação de paratletas nas modalidades de atletismo e natação. O deputado destaca a importância do paradesporto militar como forma de promoção da inclusão e da superação de limitações físicas.

A audiência acontecerá às 15 horas, no plenário 4, e tem como objetivo discutir os avanços e desafios do paradesporto militar, bem como os resultados obtidos até o momento. O evento contará com a participação de representantes do Ministério da Defesa, da Comissão Desportiva Militar do Brasil, além de paratletas e especialistas no assunto.

O debate sobre a promoção da participação de paratletas em natação e atletismo no âmbito do paradesporto militar é de extrema relevância, visto que trata-se de uma oportunidade de garantir a inclusão e o desenvolvimento pessoal e profissional de militares e jovens com deficiência. Além disso, a iniciativa contribui para a promoção da prática esportiva como meio de reabilitação e integração social.

A Comissão do Esporte se mostra atenta e interessada em fomentar o paradesporto militar, a fim de proporcionar oportunidades de desenvolvimento e superação para os militares e jovens com deficiência, contribuindo para a promoção da igualdade e inclusão no contexto esportivo. A expectativa é de que a audiência pública promova reflexões e encaminhamentos positivos para o avanço do paradesporto militar no Brasil.

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