A proposta pretende estabelecer uma certificação voluntária para o hidrogênio que, de acordo com o texto do relator, será considerado de baixa emissão de carbono se, no ciclo de vida do processo produtivo, resultar em valor inicial menor ou igual a 4 quilogramas de dióxido de carbono equivalente por quilograma de hidrogênio produzido (4 kgCO2eq/kgH2). Esta medida visa controlar e reduzir a intensidade de emissão de gases do efeito estufa, tendo como prazo limite a data de 31 de dezembro de 2030, a partir da qual a medida será regressiva.
Após a aprovação do projeto, a Ordem do Dia foi encerrada, com a retomada das votações prevista para esta quarta-feira, às 16 horas.
Essa decisão é significativa, uma vez que o hidrogênio é apontado como uma alternativa limpa e sustentável para a matriz energética global, já que sua combustão não emite dióxido de carbono. Isso o torna um candidato promissor para auxiliar na redução das emissões de carbono, essenciais para combater as mudanças climáticas.
Em breve, mais informações sobre a matéria estarão disponíveis, assim como novos desdobramentos sobre o projeto de lei aprovado, que segue agora para análise no Senado.
A reportagem sobre o tema foi elaborada por Eduardo Piovesan, com edição a cargo de Francisco Brandão. A equipe de jornalismo estará atenta para trazer mais detalhes e análises sobre esse tema tão relevante para o cenário ambiental e econômico do país.