No acumulado do ano, o IPCA-15 apresenta uma variação de 4,30%, enquanto em 12 meses a variação é de 4,84%. O aumento nos preços foi observado em oito dos nove grupos de despesa pesquisados pelo IBGE. O destaque ficou por conta do grupo de alimentação e bebidas, que registrou um aumento de 0,82%.
A alta de preços dos alimentos foi especialmente significativa, sendo a primeira registrada desde maio deste ano. A alimentação no domicílio teve um aumento de 1,06%, impulsionado pelo encarecimento de produtos como cebola (30,61%), batata-inglesa (14,01%), arroz (2,60%), frutas (2,53%) e carnes (1,42%). Já a alimentação fora do domicílio teve um aumento de 0,22%.
Outros grupos que registraram aumentos relevantes de preços foram despesas pessoais, com uma variação de 0,52%, e transportes, com uma variação de 0,18%. No primeiro caso, o aumento é atribuído ao aumento do pacote turístico (2,04%), hospedagem (1,27%) e serviço bancário (0,63%), enquanto no segundo caso, o destaque fica por conta da passagem aérea (19,03%) e do táxi (2,60%).
Apenas o grupo de comunicação apresentou deflação, com uma queda de preços de 0,22%. Os demais grupos registraram as seguintes taxas de inflação: vestuário (0,55%), artigos de residência (0,24%), habitação (0,20%), saúde e cuidados pessoais (0,08%) e educação (0,03%).
O IPCA-15 é uma prévia da inflação oficial do país e é calculado a partir da coleta de preços de uma cesta de produtos e serviços investigados em média doze mil estabelecimentos comerciais em todo o país.