Um ano após a mudança de Harry e Meghan para os Estados Unidos, o casal deu uma entrevista a Oprah Winfrey na qual alegaram que um membro da família real havia questionado a cor da pele de seu filho, Archie, durante a gravidez. Essas revelações causaram um intenso debate sobre racismo no Reino Unido e dentro da própria família real.
Várias fontes de mídia, incluindo a BBC, o Daily Mirror, o Sun e o New York Times, identificaram o rei Charles III, quando ainda era príncipe-herdeiro, e sua nora, Kate, como as duas pessoas mencionadas no livro. No entanto, Scobie negou ter publicado esses nomes, afirmando que a versão em inglês de seu livro não os contém.
A editora holandesa do livro, no entanto, afirmou que se tratava de um erro de tradução, o que foi contestado pelas tradutoras. Saskia Peeters, uma das tradutoras, revelou que os nomes estavam presentes no texto original e que ela simplesmente fez o que foi pago para fazer, que era traduzir o livro do inglês para o holandês.
Scobie se recusou a pedir desculpas à família real e rejeitou as alegações de autopromoção, afirmando que ainda está tentando entender o que aconteceu. Enquanto isso, o Palácio de Buckingham disse estar “considerando todas as opções” em resposta às acusações.
O denunciante Piers Morgan divulgou os nomes em seu programa, visando “um debate aberto”, embora tenha dito que não acreditava que “nenhum membro da família real tenha feito comentários racistas jamais”. Ainda não está claro como a família real, ou a editora holandesa, irá responder a essa polêmica, mas a controvérsia continua a causar repercussões.
