Macron ressaltou a importância desse investimento para a conservação ambiental, afirmando que nos próximos três anos a França dedicará uma quantia expressiva em recursos financeiros para esse fim. O presidente também aproveitou a oportunidade para criticar o acordo Mercosul União Europeia, classificando-o como “incoerente” e declarando ser “totalmente contra”.
Horas depois de seu pronunciamento, Macron foi criticado pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que o acordo em questão está sendo negociado há décadas e que seu homólogo francês tem o direito de se opor. Lula ainda ressaltou as dificuldades de se fazer acordos com a França, devido à postura protecionista do país europeu.
Além do anúncio de Macron, o Reino Unido também revelou um aporte adicional de 35 milhões de libras (aproximadamente R$ 215 milhões) para o Fundo Amazônia, somando-se aos 80 milhões de libras (R$ 500 milhões) anunciados em maio. Dessa forma, os esforços internacionais para a preservação da Amazônia ganham um reforço significativo, com a participação ativa de França e Reino Unido na destinação de recursos para esse fim.
Esses anúncios surpreenderam a comunidade internacional, especialmente pela magnitude dos valores investidos e pelo comprometimento dos países em colaborar com a preservação da maior floresta tropical do mundo. Resta agora acompanhar como esses recursos serão geridos e utilizados para efetivamente contribuir para a preservação da Amazônia.