A proposta de criação da data foi baseada na valorização da atividade doceira e na contribuição das mulheres para a sociedade. Segundo Trzeciak, a ocupação de doceira ajudou a afirmar a figura feminina em uma sociedade que costumava priorizar a presença masculina na direção dos rumos sociais. Além disso, a data sugerida para a comemoração, 6 de junho, coincide com o período da Feira Nacional do Doce em Pelotas (Fenadoce), considerada patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Sul.
A nova lei é uma forma de reconhecer e enaltecer o papel das doceiras na sociedade, além de fortalecer a importância da valorização da cultura e tradições locais. Com a criação do dia nacional da doceira, o intuito é também de promover a inclusão e a igualdade de gênero, destacando as contribuições das mulheres em diferentes áreas de atuação.
A atividade doceira vem desempenhando um papel significativo na preservação e difusão das tradições locais, além de ser uma importante fonte de renda para diversas comunidades. A data também tem um significado especial para a região Sul do Brasil, especialmente para o Rio Grande do Sul, onde a tradição doceira tem grande relevância cultural.
Com a aprovação da nova lei, a expectativa é que a celebração do dia nacional da doceira promova uma reflexão sobre a importância do trabalho dessas mulheres e contribua para o reconhecimento de sua relevância na sociedade. A data é uma forma de homenagear e valorizar as doceiras, destacando sua influência na preservação das tradições e na economia local.
A sanção da Lei 14.749/23 representa mais um passo em direção à valorização e reconhecimento das mulheres e de suas contribuições para a sociedade, além de fortalecer a valorização da cultura e tradições regionais. O dia nacional da doceira é uma iniciativa que visa reconhecer e enaltecer o papel fundamental das mulheres doceiras, promovendo a igualdade de gênero e o respeito à diversidade cultural.