De acordo com a pesquisa, no inverno os homens produziam cerca de 70 milhões de espermatozoides por mililitro de sêmen, em comparação com 68 milhões no final da primavera. Além disso, os espermatozoides eram 5% mais rápidos no inverno, contra 3% na primavera. Isso significa que os espermas mais rápidos têm maior probabilidade de chegar no óvulo da mulher, aumentando as chances de concepção.
Os autores do estudo concluíram que o sêmen com produção normal tem desempenho melhor no inverno, enquanto os casos de infertilidade relacionados com baixas contagens de espermatozoides são mais comuns durante a primavera e o outono.
Outras pesquisas sugerem que um maior número de horas de luz do dia pode estar ligado a taxas mais elevadas de ovulação. Além disso, a época do ano pode afetar a saúde do bebê. Um estudo de 2013 descobriu que os bebês concebidos em maio tinham 13% mais probabilidade de nascer prematuros e, em média, nasciam uma semana antes. De acordo com o estudo, a gestação diminuiu continuamente de janeiro a maio, antes de voltar aos níveis normais em junho.
Essa descoberta levanta questões sobre como as diferentes estações do ano podem influenciar a saúde reprodutiva e o desenvolvimento das células reprodutoras. Os resultados do estudo sugerem que fatores ambientais como a temperatura e a exposição à luz solar podem desempenhar um papel significativo na fertilidade masculina e no desenvolvimento do feto.
A importância dessas descobertas para a saúde reprodutiva humana destaca a necessidade de mais pesquisas e evidências científicas sobre como os aspectos ambientais e sazonais podem afetar a fertilidade masculina e o desenvolvimento fetal, fornecendo insights valiosos para a prática clínica e aconselhamento genético.