A indicação da diplomata Glivânia Maria de Oliveira para o posto de embaixadora do Brasil na Venezuela foi aprovada com 41 votos favoráveis, 1 contrário e 2 abstenções. A aprovação ocorreu em meio à preocupação com a tentativa da Venezuela de incorporar o território de Essequibo, que hoje pertence à Guiana, e com a ausência de embaixadores brasileiros no país vizinho. Durante a sabatina, Glivânia afirmou que está atenta a uma reunião entre os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, para discutir a disputa territorial.
A indicada já ocupou funções em embaixadas em Varsóvia (Polônia), Londres (Reino Unido) e Assunção (Paraguai), além de chefiar o Consulado-Geral em Boston (EUA) e a embaixada no Panamá. A diplomata Maria Cristina de Castro Martins foi aprovada para o cargo de embaixadora do Brasil na Guiana com 49 votos favoráveis, 1 contrário e 2 abstenções. Durante sua sabatina, ela apontou a questão de Essequibo como principal contencioso da política externa da Guiana e destacou oportunidades na promoção do comércio e investimentos. Maria Cristina ingressou na carreira diplomática em 1994 e atuou como assessora da Secretaria de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos.
O diplomata Alfredo Cesar Martinho Leoni foi aprovado com 41 votos a favor, 6 contrários e uma abstenção para o cargo de embaixador no Sultanato de Omã. Durante a sabatina na CRE, Leoni afirmou que a presença da indústria mineradora brasileira foi fundamental para a ampliação do mercado para o Brasil no Oriente Médio e que uma de suas prioridades será garantir o avanço das exportações de minérios e de aves. Por fim, a diplomata Maria Elisa Teófilo de Luna foi aprovada para o cargo de embaixadora em Trinidad e Tobago com 49 votos favoráveis, 3 contrários e 2 abstenções. Durante sua sabatina, ela pretende equilibrar a balança comercial com o Brasil, hoje amplamente superavitária para Trinidad e Tobago, e sugeriu avançar na exportação de frango, carne e produtos agropecuários.
Maria Elisa ingressou no Instituto Rio Branco em 1980 e atuou como embaixadora na capital do Senegal, Dacar, e em Acra, capital de Gana, antes de atuar como assessora no Superior Tribunal de Justiça (STJ). As aprovações das indicações dos embaixadores brasileiros reforçam o compromisso do governo em fortalecer as relações diplomáticas com outros países, buscando oportunidades de comércio e investimento. A presença de embaixadores brasileiros em países estratégicos reforça a presença do Brasil no cenário internacional e contribui para o fortalecimento das relações bilaterais.
