Comissão Mista de Orçamento aprova 10 projetos de lei de créditos suplementares ao Orçamento de 2023 no valor de R$ 2 bilhões.

Na tarde de 20 de dezembro de 2023, a Comissão Mista de Orçamento aprovou 10 projetos de lei de créditos ao Orçamento de 2023 no valor de R$ 2 bilhões. O projeto de maior valor é o que abre crédito suplementar de R$ 870 milhões para 17 órgãos e ministérios.

Essa suplementação afeta o resultado fiscal de 2023. No entanto, na época do envio do texto para o Congresso, o governo justificou que, pela avaliação das contas públicas até o quarto bimestre do ano, o déficit estaria R$ 75 bilhões inferior à meta anual.

As maiores dotações são para manutenção do ensino superior e para pagar indenização da concessionária Inframérica no processo de devolução do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN). A indenização se refere a investimentos feitos pela empresa que ainda não foram amortizados.

Outro crédito suplementar de grande volume é o que destina R$ 405,5 milhões para a instalação de famílias assentadas da reforma agrária. A estimativa é beneficiar mais de 5.700 famílias em 124 projetos de assentamento criados ou em fase de criação. O crédito também vai financiar projetos de infraestrutura turística desenvolvidos pelo Ministério do Turismo.

Além disso, outros créditos foram aprovados. Isso inclui R$ 185,2 milhões para pagamento de saldos de contas de PIS/Pasep e nova bolsa permanência do ensino médio; R$ 387 mil para pagamento de benefícios a servidores da Presidência da República e dos ministérios da Educação, da Saúde e das Comunicações; R$ 10,9 milhões para obras da Polícia Rodoviária Federal; R$ 5 milhões para construção e reforma de prédios, pagamento de auxílio-moradia do Poder Judiciário e Ministério Público; R$ 3,1 milhões para projetos de desenvolvimento sustentável local integrado do Dnocs; R$ 398,1 milhões para investimentos da Petrobras e outras estatais; R$ 70,9 milhões para implantação do túnel Santos-Guarujá; e R$ 65 milhões para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos.

A reportagem foi escrita por Silvia Mugnatto e editada por Geórgia Moraes.

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