Insetos com Doença de Chagas São Encontrados na Universidade de São Paulo: Entenda os Riscos e Sintomas da Enfermidade.

Alerta de surto de doença de Chagas na USP: saiba como se prevenir

Um e-mail de alerta da Universidade de São Paulo (USP) para os alunos viralizou nas redes sociais esta semana. Segundo a publicação, insetos conhecidos como barbeiro foram encontrados no campus do Butantã, em São Paulo, com infecção pelo causador da doença de Chagas. Esse alerta levanta a necessidade de orientação e informação sobre a enfermidade.

A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e é transmitida, principalmente, pelas fezes contaminadas dos barbeiros. Essa infecção ocorre no corpo humano quando o inseto, ao picar o homem, elimina o parasita próximo ao ferimento, e ao coçar a picada, o excremento contaminado se infiltra no corpo humano.

Além disso, a transmissão também pode ocorrer por transfusão de sangue, transplante de órgãos, consumo de alimentos contaminados, durante a gravidez e o parto. De acordo com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), a doença de Chagas é historicamente negligenciada, com poucas políticas públicas e investimentos direcionados à identificação precoce da doença.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) estima que mais de 1,2 milhão de brasileiros vivam com a doença, dos quais 70% desconhecem o diagnóstico, o que evidencia a importância do diagnóstico precoce.

A identificação do quadro é desafiante, pois a infecção é frequentemente assintomática no início, com sinais que podem incluir febre prolongada, dores de cabeça, crescimento do baço e do fígado, alterações elétricas do coração, entre outros.

Por não haver vacinas contra a doença, a prevenção se torna crucial. A presença do parasita pode ser observada por meio de um exame de sangue comum, e exames de imagem, como radiografias, ultrassonografias e eletrocardiogramas, são mais solicitados para a confirmação da doença crônica.

Por fim, a informação e a orientação sobre a doença de Chagas são essenciais para a promoção da saúde e para a prevenção de novos casos. Cabe às autoridades de saúde e à instituição promover campanhas educativas e ações de prevenção para enfrentar essa enfermidade negligenciada.

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