Repórter Recife – PE – Brasil

Estados Unidos aprova venda de munições para Israel no valor de US$147,5 milhões em uma disposição de emergência que dispensa revisão do Congresso.

Os Estados Unidos anunciaram, nesta sexta-feira (29), a aprovação da venda de munições de alto poder explosivo de 155 mm e equipamentos relacionados a Israel, no valor de US$ 147,5 milhões. Essa transação é realizada sob a disposição de emergência, que dispensa a revisão do Congresso.

A mesma disposição foi utilizada no início deste mês para autorizar a venda de quase 14 mil cartuchos de munição de tanque de 120 mm para Israel. Essa venda foi um recurso do país para enfrentar o Hamas na Faixa de Gaza em um conflito altamente destrutivo, iniciado com um ataque surpresa dos combatentes palestinos em outubro.

É importante ressaltar que Israel solicitou a inclusão de espoletas, iscas e cargas de 155 mm em vendas militares anteriores ao exterior, elevando o custo total estimado de US$ 96,51 milhões para US$ 147,5 milhões e exigindo uma nova notificação.

A atitude do secretário de Estado dos Estados Unidos de renunciar ao requisito normal de revisão pelo Congresso, determinando que “há uma emergência que exige a venda imediata ao governo de Israel” desses armamentos, mostra a importância estratégica desse acordo.

O conflito recente entre Israel e o Hamas começou com um ataque a partir de Gaza em 7 de outubro. O grupo militante palestino matou cerca de 1.140 pessoas, segundo números israelenses, iniciando uma intensa e violenta troca de ataques. Os Estados Unidos, cientes da situação, correram para enviar ajuda militar a Israel, que dependia de uma campanha implacável em Gaza.

Resultado dessa campanha foi a morte de pelo menos 21.507 pessoas, a maioria mulheres e crianças, conforme informações do Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.

Portanto, a venda dessas munições e equipamentos de alto poder explosivo é uma medida que reflete a movimentação dos países envolvidos no conflito e evidencia a atuação expressiva dos Estados Unidos como fornecedor de armas para aliados.

Sair da versão mobile