Projeto de Lei propõe nova exigência para beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária: experiência mínima de 5 anos na agricultura.

O deputado Messias Donato (Republicanos-ES) é o autor do Projeto de Lei 4379/23, que propõe alterações na classificação de candidatos ao Programa Nacional de Reforma Agrária. A principal mudança é a exigência de uma experiência mínima de cinco anos no trabalho na agricultura para que pessoas enquadradas em critérios sociais, econômicos e ambientais estabelecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sejam beneficiárias do programa.

Atualmente, a Lei 8.629/93, que trata da reforma agrária, não exige essa experiência prévia. O projeto em análise na Câmara dos Deputados também prevê que a inscrição de candidatos ao programa seja feita por meio de plataforma digital, embora o Incra já implemente essa medida através da Plataforma de Governança Territorial.

De acordo com o deputado Messias Donato, a inscrição online facilita a equidade e justiça na distribuição de terras, além de tornar o processo mais transparente e menos propenso a manipulações ou fraudes. A proposta será analisada pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo.

Para o deputado, a medida promove justiça e transparência na seleção das famílias beneficiárias do programa de reforma agrária. Vale ressaltar que o projeto ainda está em fase inicial de tramitação na Câmara dos Deputados e pode sofrer alterações ao longo do processo legislativo.

A proposta, de autoria do deputado Messias Donato (Republicanos-ES), já está em análise na Câmara dos Deputados e pode gerar impactos significativos na seleção de candidatos ao Programa Nacional de Reforma Agrária. O objetivo é garantir que as famílias beneficiárias atendam a critérios de experiência na agricultura e efetuem suas inscrições de forma online, tornando o processo mais transparente e acessível.

Com a proposta em andamento, caberá aos órgãos competentes analisar os possíveis impactos e benefícios da alteração na legislação existente. A expectativa é que o projeto contribua para uma distribuição mais justa e democrática de terras, atendendo às demandas sociais, econômicas e ambientais estabelecidas pelo Incra. A proposta deve passar por mais etapas de análise e discussão antes de ser votada e promulgada.

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