Presidente Luiz Inácio Lula da Silva promulga Lei da Pedagogia da Alternância para Educação Rural, após derrubada de veto pelo Congresso.

Na última quinta-feira, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, promulgou a Lei 14.767/23, que inclui na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) a pedagogia da alternância entre as metodologias adequadas aos estudantes da educação rural. Essa medida foi restabelecida após a derrubada de veto total pelo Congresso Nacional, representando uma vitória para a educação no campo.

A lei, que foi publicada no Diário Oficial da União no final de dezembro, teve origem no Projeto de Lei 6498/16, do deputado Helder Salomão (PT-ES), e foi aprovada pela Câmara dos Deputados em 2017 e pelo Senado Federal em 2022. A pedagogia da alternância, criada por camponeses na França em 1935, busca intercalar momentos de atividade escolar com períodos de prática no campo.

Essa metodologia visa promover a formação integral do aluno por meio do intercâmbio de experiências em dois ambientes distintos: a escola e a propriedade rural. No Brasil, a pedagogia da alternância foi implantada pela primeira vez em 1969, no Espírito Santo.

A inclusão da pedagogia da alternância na LDB representa um avanço significativo para a educação rural, pois reconhece a importância de métodos de ensino que considerem a realidade e as necessidades específicas dos estudantes que vivem no campo. Além disso, a implementação dessas práticas educacionais pode contribuir para o desenvolvimento e a valorização das comunidades rurais.

A promulgação da Lei 14.767/23 é resultado de um longo processo de discussão e articulação política, que culminou na aprovação da medida pelo Congresso Nacional. Com isso, o país avança na busca por uma educação mais inclusiva e contextualizada, que atenda de forma adequada as demandas da população rural.

A partir de agora, espera-se que a implementação da pedagogia da alternância nas escolas rurais brasileiras possa contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e para o fortalecimento das comunidades do campo. Este é, sem dúvida, um marco importante para a educação no Brasil, e que representa um passo significativo rumo à construção de um sistema educacional mais justo e equitativo para todos.

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