Este incidente aconteceu apenas um dia depois que uma coalizão de 12 países liderada pelos Estados Unidos alertou os rebeldes, apoiados pelo Irã, de que haveria “consequências” se os ataques contra navios comerciais não cessassem.
Os rebeldes huthis, que controlam uma grande parte do Iêmen, incluindo a capital Sana’a e grande parte do litoral do mar Vermelho, alegam estar disparando contra embarcações relacionadas a Israel, em apoio à Palestina na Faixa de Gaza. O vice-almirante Brad Cooper, comandante das forças navais americanas no Oriente Médio, informou que o drone explodiu na rota marítima internacional, sem causar danos ou atingir qualquer embarcação.
Cooper também mencionou que este foi o 25º ataque direcionado a navios comerciais no mar Vermelho e golfo de Áden desde 18 de novembro. Como consequência destes ataques, empresas de frete marítimo decidiram modificar as rotas de seus barcos para evitar a região, por onde passa 15% do comércio global, de acordo com números da ONU.
Tensões geopolíticas intensificadas e insegurança no transporte marítimo são apenas algumas das repercussões deste incidente. A comunidade internacional observa de perto o desenrolar dessa situação, uma vez que afeta não apenas as relações regionais, mas também o comércio global. A utilização de drones com explosivos em ataques por rebeldes locais tem impacto na segurança marítima e pode levar a maiores confrontos que possam afetar toda a região.