No que diz respeito à inflação, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024 é de 3,9%. Esse valor está acima do centro da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, que é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Segundo o mercado financeiro, a inflação do ano passado deve fechar em 4,47%, com os dados de 2023 sendo divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em breve.
Em relação à taxa de juros, o Banco Central utilizou a taxa Selic como forma de regular a inflação. Em 2023, houve sucessivas quedas na taxa, chegando a 11,75% ao ano. O BC também promoveu novos cortes na taxa de juros, de maneira a adequar o sistema econômico ao comportamento da inflação. A expectativa do mercado é que a Selic encerre 2024 em 9% ao ano.
Os dados apresentados indicam um cenário positivo para a economia brasileira, com previsões de crescimento do PIB, estabilidade na cotação do dólar e controle inflacionário mediante a atuação do Banco Central. A utilização da taxa Selic como instrumento de controle da inflação também se mostra eficaz, com expectativas de redução da taxa ao longo dos próximos anos.
No entanto, é importante notar que, apesar das projeções otimistas, a economia é influenciada por diversos fatores internos e externos, e mudanças inesperadas podem impactar essas expectativas. A evolução da economia brasileira permanece sujeita a variações e adaptações, tanto em relação à política monetária quanto à atuação do mercado financeiro como um todo. Ainda assim, as previsões atuais indicam um potencial otimista para o cenário econômico nacional no curto e médio prazo.
