No domingo, um internauta compartilhou na rede social Twitter que encontrou um iPhone no acostamento de uma estrada perto de Portland, no estado de Oregon. No dispositivo era possível ver na tela um e-mail da companhia aérea sobre bagagem. “Ainda em modo avião, com bateria na metade”, escreveu Seanathan Bates, estupefato por ter encontrado um aparelho que havia “sobrevivido a uma queda de aproximadamente 5.000 metros perfeitamente intacto”.
Bates compartilhou uma foto do celular, demonstrando que estava funcionando sem problemas. A publicação chamou a atenção e, nesta segunda-feira (8), Jennifer Homendy, diretora da agência americana de segurança no transporte (NTSB), que investiga o incidente, agradeceu o internauta: “Gostaria muito de conhecer você”.
O que provocou a queda do celular, além da despressurização e de um efeito de sucção que foi relatado por passageiros, foi a porta de um Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines se desprendeu da cabine em pleno voo sobre Portland. Este acidente resultou na imobilização de algumas aeronaves, aguardando a fiscalização das autoridades da aviação civil, além de ter contribuído para a queda das ações da Boeing nesta segunda.
A história do celular indestrutível encantou e surpreendeu muitos internautas, que não puderam acreditar na incrível reviravolta do aparelho móvel. A situação inusitada oferece um alívio cômico em meio a um drama de segurança no transporte aéreo. Todavia, também chama a atenção para as questões de segurança e manutenção geral das aeronaves e seus componentes. O resgate do celular foi um exemplo da incrível capacidade de absorção e resistência dos aparelhos eletrônicos, mas também teve um papel relevante na investigação sobre a despressurização da aeronave e nas consequências desse incidente.
