Guterres afirmou que a prolongação do conflito em Gaza aumenta o risco de uma escalada e de erros de cálculo por parte das partes envolvidas. Ele fez um apelo para que as ações militares sejam interrompidas, destacando que a situação humanitária em Gaza é “indescritível”, com nenhum lugar seguro para os habitantes do território.
O secretário-geral da ONU enfatizou que a longa sombra da fome se lança sobre a população de Gaza, juntamente com doenças, desnutrição e ameaças à saúde. Ele expressou preocupação com as violações do direito humanitário internacional que têm sido observadas no território.
De acordo com dados do Hamas, mais de 24.000 pessoas morreram desde o início do conflito com Israel, em 7 de outubro. Guterres condenou os atentados que desencadearam a resposta militar israelense e ressaltou que nada pode justificar o castigo coletivo aos palestinos.
Ele alertou que os bombardeios intensos, generalizados e contínuos no território, assim como os entraves na fronteira com o Egito à entrada de caminhões com ajuda humanitária, agravam ainda mais a situação no território.
O secretário-geral da ONU concluiu sua declaração reforçando o seu apelo por um cessar-fogo em Gaza, garantindo que a ajuda humanitária seja entregue às pessoas que necessitam e que sejam respeitadas as normas do direito humanitário internacional.
Guterres enfatizou que a comunidade internacional não pode permitir que continue o que está ocorrendo em Gaza, ressaltando a importância de um esforço conjunto para interromper a violência e garantir a segurança e bem-estar dos habitantes do território palestino.