Sommerfeld destacou que o país está sofrendo com o medo e a falta de oportunidades, afirmando que o Equador “caiu muito baixo” devido à onda de violência que resultou em 19 mortes. A crise de segurança teve início com a fuga de um dos líderes do narcotráfico, desencadeando motins nos presídios, sequestros de policiais e ataques com explosivos.
A chanceler também ressaltou o impacto econômico da violência, mencionando que muitas empresas tiveram que fechar as portas, resultando em perda de empregos. Ela salientou que as pequenas, médias e microempresas são as mais afetadas pela criminalidade e que a situação levou ao fechamento de cerca de 40.000 empresas.
Diante desse cenário, o presidente Daniel Noboa declarou o país em “conflito armado interno” e concedeu “status” beligerante às gangues, transformando-as em alvos militares. Além disso, mobilizou mais de 22.000 membros das Forças Armadas para lidar com a situação.
A chanceler ressaltou que o Equador tem recebido apoio internacional no combate à violência e ao crime organizado, enfatizando que o país é um ponto de trânsito para o narcotráfico.
A escalada da violência no Equador reflete um problema enraizado, mas Sommerfeld destacou que a responsabilidade não recai apenas sobre o país, ressaltando a importância da cooperação internacional. Apesar de ser um país pequeno, o Equador está enfrentando desafios complexos que exigem apoio e solidariedade de outros países.
A situação no Equador é preocupante e demanda uma abordagem estratégica e colaborativa para lidar com a insegurança, a violência e o crime organizado. Espera-se que o país receba o apoio necessário para superar esses desafios e retomar a estabilidade e a segurança para a população equatoriana.