O anúncio chega em meio a difíceis circunstâncias para a Boeing, após um incidente em que a porta de um de seus aviões se soltou em pleno voo no início do mês. Esse incidente causou a suspensão da operação do modelo 737 MAX 9 nos Estados Unidos. A companhia americana está sob escrutínio e é alvo de uma investigação por possíveis falhas nos controles de qualidade pela Agência de Aviação Civil dos EUA (FAA).
A encomenda da Akasa Air representa um alívio para a Boeing. A companhia indiana já havia adquirido 72 aeronaves em 2021 e mais quatro em 2023. Atualmente, não há planos para encomendar aeronaves do modelo MAX 9, que não são utilizadas por companhias aéreas indianas. A agência de aviação civil da Índia afirmou que a revisão do 737 MAX 8 foi satisfatória.
O ministro indiano da Aviação Civil, Jyotiraditya Scindia, elogiou a compra das aeronaves pela Akasa Air. Ele destacou o papel da companhia aérea em se tornar a única indiana a fazer uma encomenda firme para mais de 200 aeronaves no período de 17 meses desde o início das operações. Scindia ressaltou que a Índia é o terceiro maior comprador de aeronaves do mundo, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
Akasa Air se apresenta como uma companhia aérea de baixo custo que busca se destacar por oferecer passagens mais baratas que as concorrentes. A companhia tem investido fortemente na parceria com a Boeing e tem sido uma apoiadora da fabricante americana.
Não só a Índia, mas todo o mercado mundial de aviação acompanha com interesse as negociações entre a Akasa Air e a Boeing. A encomenda das 150 aeronaves representa um sinal positivo para a Boeing, que busca superar os desafios que enfrenta e conquistar a confiança de companhias aéreas e passageiros em todo o mundo.