Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Bukele pediu que o povo vote nos candidatos de seu partido Novas Ideias ao Congresso dos Deputados, ressaltando a importância de manter a maioria qualificada que seu partido possui no Congresso. Ele alertou que, perder apenas um deputado colocaria em risco a guerra contra as gangues, limitando a capacidade do governo de aprovar medidas importantes.
O presidente afirmou que, sem a maioria no Congresso, não será possível aprovar o regime de exceção, eleger magistrados da Suprema Corte de Justiça, ou aprovar as ferramentas necessárias para combater as gangues. Ele advertiu que a oposição poderá concretizar seu único plano: libertar os bandidos e ocupar o poder.
Pesquisas indicam que Bukele deverá se reeleger e ter a maioria no Congresso nas eleições de 4 de fevereiro. Sua popularidade se deve à sensação de segurança que sua política de combate às gangues trouxe à população, embora isso tenha sido alcançado através de um regime de exceção que limita os direitos civis, algo criticado por grupos de direitos humanos.
A decisão polêmica do Tribunal Constitucional, que autorizou a reeleição de Bukele, é o motivo pelo qual ele está participando das eleições.
Apostando no apoio do povo, Bukele espera garantir a continuidade de suas políticas caso seja reeleito.
Em meio a essa controvérsia e incertezas, a importância das próximas eleições para o futuro de El Salvador é evidente. O país aguarda ansioso para ver em que direção o voto popular irá influenciar o destino político da nação.
