A Distrofia Muscular de Duchenne é uma condição genética ligada ao cromossomo X, que tende a afetar predominantemente meninos. A doença não é necessariamente hereditária, pois pode decorrer de uma mutação genética. As crianças afetadas nascem sem sintomas, até que começam a ter dificuldades para caminhar. Os sintomas incluem fraqueza muscular progressiva, afetando tanto movimentos voluntários quanto involuntários do corpo. A doença degenerativa atinge a musculatura esquelética, além do sistema nervoso e da musculatura cardíaca.
O que ocorre é que as fibras musculares se rompem durante as contrações musculares, liberando energia que enfraquece os músculos e aciona substâncias que levam à morte das células musculares. Sem tratamento, espera-se que a criança perca a capacidade de andar aos 12 anos de idade.
No Brasil, não há cura para a Distrofia Muscular de Duchenne, mas existem tratamentos para controlar os sintomas, como o uso de corticosteroides. No entanto, o medicamento em teste nos Estados Unidos, chamado Elevidys, promete interromper a progressão da doença com apenas uma dose.
O Elevidys funciona retirando o RNA de um vírus e substituindo por material genético capaz de produzir a proteína distrofina, que falta no organismo de Enrico.
A mobilização em torno do pequeno Enrico tem impulsionado campanhas e movimentos para arrecadar fundos e conscientizar sobre a Distrofia Muscular de Duchenne. É uma corrida contra o tempo, e a esperança é que Enrico consiga superar sua doença com o apoio de todos.
Essa história serve como um alerta sobre a necessidade de promover e financiar pesquisas médicas e tratamentos para doenças raras como a Distrofia Muscular de Duchenne. A mobilização em torno de Enrico demonstra o poder da solidariedade e da empatia, que podem fazer a diferença na vida de milhares de pessoas que enfrentam desafios semelhantes.