Netanyahu pede apoio a presidente colombiano para liberação de reféns do grupo Hamas em carta.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, demonstrou preocupação quanto à liberação de reféns mantidos pelo grupo islamista Hamas. Em carta endereçada ao presidente colombiano, Gustavo Petro, Netanyahu pediu que o chefe de Estado colombiano trabalhe incansavelmente para garantir a libertação de Elkana Bohbot, um cidadão colombiano, e dos outros 135 reféns retidos nos túneis terroristas do Hamas.

A carta, datada de 11 de janeiro, foi confirmada como autêntica pela embaixada israelense em Bogotá, e a sua divulgação pela imprensa colombiana agregou atenção ao apelo do premiê israelense. Netanyahu fez menção especial à importância de qualquer pressão que possa ser exercida sobre o Irã, Catar, Turquia e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, visando à libertação dos reféns.

Essa iniciativa de Netanyahu ocorre em um contexto de tensões entre Israel e diversas nações que apoiam a causa palestina. A Colômbia endossou uma ação apresentada pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça por suposta violação da Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, de 1948. Adicionalmente, nesta sexta-feira, a mais alta instância judicial da ONU determinou a Israel que faça o possível para impedir potenciais atos de “genocídio” em Gaza.

O apelo de Netanyahu ao presidente da Colômbia reflete a complexidade das relações diplomáticas e geopolíticas que circundam a questão israelo-palestina. O premiê busca apoio internacional para pressionar o Hamas a liberar os reféns, enquanto o conflito persiste e atrai a atenção das instâncias internacionais.

Portanto, o chamado de Netanyahu a Petro é um exemplo de como a questão dos reféns mantidos pelo Hamas é um assunto de interesse internacional e de como os líderes dos países envolvidos buscam a solidariedade e a pressão mútua para abordar esse desafio humanitário. A resposta de Petro a esse pedido, assim como outras ações e gestos subsequentes, será observada de perto por atores locais e internacionais interessados em um desfecho favorável para a situação dos reféns mantidos pelo grupo islamista Hamas.

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