Após mais de 200 casos de intoxicação por maré vermelha em Alagoas, IMA não encontra novos pontos no litoral.

Os recentes casos de intoxicação por maré vermelha em Alagoas têm gerado preocupação na população e nas autoridades de saúde e ambientais. Até o momento, mais de 200 casos foram registrados em praias do litoral norte do estado. Técnicos do Instituto de Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA) realizaram um sobrevoo nas praias afetadas e coletaram amostras de água do mar em Carro Quebrado, em Barra de Santo Antônio. No entanto, não foram encontradas novas evidências da presença das algas responsáveis pelo fenômeno.

Segundo o IMA, não foram identificadas manchas no mar nem outros indícios que apontassem para a presença da maré vermelha durante o sobrevoo. Enquanto isso, no estado vizinho de Pernambuco, mais de 270 pessoas precisaram de atendimento médico após relatarem sintomas de intoxicação em praias do litoral sul, entre os municípios de Maracaípe e Tamandaré.

A Secretaria de Estado de Saúde de Pernambuco (SES) e equipes municipais de saúde realizaram análises preliminares dos prontuários dos pacientes que buscaram o hospital local, identificando 278 casos suspeitos. De acordo com a SES, os pescadores da região relataram que o fenômeno foi mais intenso do que em anos anteriores, o que gerou preocupações adicionais.

As autoridades em saúde alertam para os sinais como odor e coloração anormais da água do mar, que podem indicar novos episódios de maré vermelha. Apesar disso, a tendência é que haja uma diminuição de casos relacionados ao fenômeno, devido ao momento atual do ciclo da floração das algas.

A maré vermelha é causada pelo crescimento excessivo de algas que liberam toxinas, e pode ser identificada pelo odor e pela formação de uma grande mancha na superfície da água, que pode ter tons avermelhados, alaranjados, amarelados ou acastanhados. Os sintomas de intoxicação incluem enjoo, diarreia, irritação e secura nos olhos e falta de ar.

O Instituto de Meio Ambiente (IMA) reforçou que é importante evitar a recreação e o banho em trechos do mar com coloração e odor diferentes. Autoridades destacam a importância do monitoramento constante por parte dos órgãos ambientais, uma vez que novos episódios podem ocorrer durante o verão.

A situação preocupante tem gerado atenção das autoridades e da população que frequenta as praias dessas regiões, o que coloca em destaque a importância do cuidado ambiental e do monitoramento constante das condições das praias e dos mares. A expectativa é que as autoridades identifiquem rapidamente eventuais episódios futuros e tomem as precauções necessárias para evitar riscos à saúde da população.

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