Segundo o IMA, não foram identificadas manchas no mar nem outros indícios que apontassem para a presença da maré vermelha durante o sobrevoo. Enquanto isso, no estado vizinho de Pernambuco, mais de 270 pessoas precisaram de atendimento médico após relatarem sintomas de intoxicação em praias do litoral sul, entre os municípios de Maracaípe e Tamandaré.
A Secretaria de Estado de Saúde de Pernambuco (SES) e equipes municipais de saúde realizaram análises preliminares dos prontuários dos pacientes que buscaram o hospital local, identificando 278 casos suspeitos. De acordo com a SES, os pescadores da região relataram que o fenômeno foi mais intenso do que em anos anteriores, o que gerou preocupações adicionais.
As autoridades em saúde alertam para os sinais como odor e coloração anormais da água do mar, que podem indicar novos episódios de maré vermelha. Apesar disso, a tendência é que haja uma diminuição de casos relacionados ao fenômeno, devido ao momento atual do ciclo da floração das algas.
A maré vermelha é causada pelo crescimento excessivo de algas que liberam toxinas, e pode ser identificada pelo odor e pela formação de uma grande mancha na superfície da água, que pode ter tons avermelhados, alaranjados, amarelados ou acastanhados. Os sintomas de intoxicação incluem enjoo, diarreia, irritação e secura nos olhos e falta de ar.
O Instituto de Meio Ambiente (IMA) reforçou que é importante evitar a recreação e o banho em trechos do mar com coloração e odor diferentes. Autoridades destacam a importância do monitoramento constante por parte dos órgãos ambientais, uma vez que novos episódios podem ocorrer durante o verão.
A situação preocupante tem gerado atenção das autoridades e da população que frequenta as praias dessas regiões, o que coloca em destaque a importância do cuidado ambiental e do monitoramento constante das condições das praias e dos mares. A expectativa é que as autoridades identifiquem rapidamente eventuais episódios futuros e tomem as precauções necessárias para evitar riscos à saúde da população.