Lira fez questão de ressaltar que qualquer aposta em uma suposta inércia da Câmara dos Deputados em 2024 devido às eleições municipais ou especulações sobre eleições para a próxima Mesa Diretora está completamente errada. Ele enfatizou que a Câmara não será omissa e que os deputados têm o poder de emendas ao Orçamento e às propostas de autoria do Executivo.
Segundo Lira, os deputados têm o conhecimento das necessidades diárias da população, em contraposição aos técnicos do governo, e, portanto, têm o direito de participar ativamente no processo de decisão sobre o orçamento do país.
O presidente da Câmara destacou os temas prioritários para 2024, que incluem a regulamentação da reforma tributária, a discussão da reforma administrativa, a aprovação da pauta verde e a regulamentação sobre inteligência artificial. Lira ainda ressaltou que a regulamentação é a próxima etapa após a votação da reforma tributária de 2023 e que a pauta verde tem o objetivo de consolidar a participação do Brasil na Cop 30.
Além disso, Lira abordou a importância de buscar consensos nas votações da Câmara e criticou a polarização política, enfatizando a necessidade de uma condução participativa, respeitosa e compreensiva, que busque considerar as diferenças e buscar pontos de união.
O presidente da Câmara fez um balanço do trabalho realizado em 2023, destacando as mais de mil horas de trabalho no Plenário da Câmara e a aprovação de 137 projetos de lei. Ele garantiu que o ritmo será mantido em 2024 e ressaltou o papel democrático da Câmara dos Deputados após o resultado das urnas.
Em meio a críticas e desafios, Lira permanece otimista com relação ao futuro do trabalho da Câmara, enfatizando a busca por avanços sem acirrar polarizações e com respeito.