Projeto de Lei propõe proibição de cobrança de matrículas para cursos superiores sem data definida, afirma Guilherme Boulos.

No dia 09 de fevereiro de 2024, o deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) apresentou o Projeto de Lei 3694/23 na Câmara dos Deputados. A proposta tem como objetivo proibir as instituições de educação superior privadas e filantrópicas de cobrarem por matrículas de cursos sem data de início definido. De acordo com Boulos, alguns cursos superiores são disponibilizados, e após a matrícula, por não atingirem um quórum mínimo, são cancelados. Isso tem causado transtornos para a juventude trabalhadora, que acaba tendo que pagar a matrícula e depois as instituições tentam colocá-los em cursos de segunda opção em vez de devolver o dinheiro gasto.

O deputado ressalta que essa prática acaba atrasando em pelo menos um semestre o sonho do diploma de graduação para os estudantes afetados. Diante disso, a proposta será submetida à análise nas comissões de Defesa do Consumidor, de Educação e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo. Vale ressaltar que o texto ainda será inserido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Segundo Boulos, a medida visa garantir proteção aos consumidores, evitando que sejam prejudicados por práticas abusivas. Este é um passo importante na busca por mais transparência e equidade no ensino superior privado e filantrópico, e reflete a preocupação do deputado com a qualidade e acessibilidade da educação no país.

A matéria já está em tramitação na Câmara dos Deputados e promete gerar um amplo debate entre os parlamentares. A expectativa é que a proposta contribua para aprimorar a legislação educacional e trazer benefícios aos estudantes que buscam cursar o ensino superior de forma justa e transparente.

A repercussão do Projeto de Lei 3694/23 tem sido positiva, com especialistas e representantes de entidades estudantis elogiando a iniciativa do deputado Guilherme Boulos. A sociedade aguarda com expectativa a evolução da proposta e a sua possível aprovação, que pode representar um avanço significativo na regulação do ensino superior privado no Brasil. A reportagem fica por conta de Lara Haje, com edição de Rodrigo Bittar.

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