Essa não é a primeira vez que o SIN atinge números tão expressivos. Desde novembro do ano passado, já foram registrados três picos de consumo, demonstrando a importância e a eficiência do sistema energético do país. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou o feito, enfatizando a robustez do sistema e a significativa contribuição das usinas renováveis para atender a demanda energética do país.
Um dado curioso é que a Usina Hidrelétrica Belo Monte, localizada no Pará, foi responsável por 10% da carga registrada nesse recorde de consumo. Além disso, a micro e minigeração distribuída contribuíram com 13.953 MW durante o pico, mostrando a importância das fontes de energia diversificadas para garantir o suprimento necessário.
Segundo informações do ONS, as altas temperaturas do verão brasileiro e o retorno às aulas foram fatores determinantes para o aumento expressivo da carga de energia. O recorde anterior, registrado em novembro de 2023, havia sido de 101.475 MW, reforçando a tendência de picos de consumo durante períodos de calor intenso.
Diante desse cenário, o desafio do Ministério de Minas e Energia e demais órgãos do setor energético é manter o equilíbrio entre segurança energética e modicidade tarifária, buscando garantir o abastecimento de energia de forma sustentável e eficiente para todos os brasileiros.
Este novo recorde de consumo de energia mostra a importância do investimento em fontes renováveis e a necessidade de um planejamento estratégico para garantir a segurança energética do país, especialmente em momentos de alta demanda como o registrado na última quarta-feira.