Segundo Malafaia, a manifestação terá como mote a defesa do Estado Democrático de Direito e não será apenas voltada para apoiar Bolsonaro, mas sim uma convocação em defesa do ex-presidente. No entanto, a presença maciça de apoiadores de Bolsonaro no evento é esperada, uma vez que o ex-presidente recentemente foi alvo de uma operação da Polícia Federal que apura a tentativa de um golpe de Estado organizado por integrantes do governo Bolsonaro.
Malafaia afirmou que nenhum convite para o evento foi enviado, mas é esperado que governadores, prefeitos, parlamentares e outras lideranças alinhadas ao ex-presidente compareçam à manifestação de forma espontânea. A estrutura física do evento será financiada com o dinheiro de Malafaia, pois após críticas nas redes sociais sobre o uso de dízimos de fiéis para financiar o ato bolsonarista, ele decidiu assumir a responsabilidade financeira do evento.
O pastor também mencionou que mais de 100 parlamentares confirmaram presença no ato, e que este será um evento “pacífico, ordeiro e com a presença de diversos parlamentares”. Além disso, outros apoiadores confirmaram a realização do evento, e o próprio Bolsonaro fez questão de orientar seus apoiadores a não levarem faixas “contra quem quer que seja” durante o ato.
A organização da manifestação decidiu que prefeitos, vereadores e pré-candidatos às eleições municipais deste ano não poderão subir nos trios elétricos, com exceção do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. Mesmo assim, o evento tem gerado polêmica e preocupações, especialmente devido aos episódios de ataques e pedidos de intervenção em manifestações anteriores convocadas por Bolsonaro. Portanto, a expectativa é que a manifestação do dia 25 seja monitorada de perto pelas autoridades e pela imprensa, de modo a garantir que seja realizada de forma pacífica e dentro das leis.