As investigações da polícia revelaram que as mulheres elaboraram um plano para simular que estavam sequestradas, partindo do envio de mensagens aos familiares com imagens de cortes no corpo para convencer a transferência do valor desejado. A polícia recebeu a denúncia inicialmente por parte da mãe de uma das suspeitas, que relatou ter recebido as fotos das supostas lesões da filha.
Durante a abordagem, as suspeitas tentaram culpar dois motoristas de Kombi, chegando a afirmar que eles seriam os verdadeiros sequestradores. No entanto, a polícia apurou que as vítimas teriam se automutilado para simular os ferimentos e, assim, induzir o suposto pagamento do resgate. Uma das mulheres foi liberada após confessar o crime, aguardando julgamento com monitoramento eletrônico, enquanto a outra, que possui antecedentes criminais, permanece presa.
A polícia também revelou que a filha de uma das suspeitas afirmou ter sido sequestrada e apontou um local específico onde os supostos sequestradores estariam aguardando o pagamento do resgate. No entanto, as suspeitas não souberam fornecer informações sobre o paradeiro delas na noite anterior à prisão. A corporação alertou que a ação das mulheres configurou extorsão majorada e reforçou a importância de se investigar a fundo casos desse tipo.
Além do caso das duas mulheres, a Polícia Civil aproveitou para esclarecer informações sobre a motivação por trás do crime, destacando a gravidade da situação e o impacto negativo que a ação criminosa teve sobre a família das suspeitas. Este caso serve como um alerta sobre a importância de averiguar a veracidade de supostos casos de sequestro e a busca por soluções pacíficas e legítimas em situações de dívidas ou problemas financeiros.