Apesar de sua ocorrência estar restrita ao alto-mar, o ciclone não causou impactos no continente. Os ciclones são sistemas de área de baixa pressão atmosférica em seu centro, com circulação fechada, em que os ventos sopram para o seu interior.
Existem diversas categorias de ciclones, sendo a perturbação tropical a mais leve e o furacão, a mais intensa. A depressão tropical é a segunda categoria, caracterizada por ventos de até 60 quilômetros por hora (km/h), enquanto a tempestade tropical pode causar ventos de até 116 km/h, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Tempestades tropicais têm a possibilidade de evoluir para furacões, que possuem ventos de intensidade ainda maior, como foi o caso do Catarina, que atingiu o Sul do país em 2004.
Segundo a Marinha, tempestades tropicais são raras no litoral brasileiro, e o Akará foi apenas o terceiro registro do fenômeno no país. Antes dele, foram observados o Catarina (que antes de se tornar furacão foi tempestade tropical) em 2004, e o Iba em 2019.
O ciclone Akará, que vinha sendo monitorado pelos órgãos meteorológicos, perdeu força e foi reclassificado como depressão tropical, aliviando a preocupação de possíveis impactos no continente. Dessa forma, as autoridades seguem atentas para acompanhar a evolução do fenômeno e manter a população informada sobre possíveis mudanças.