Com a aprovação do projeto por 188 votos a favor e apenas seis contra, a Hungria que vinha demonstrando resistência à entrada da Suécia na Otan, acabou cedendo. Segundo as regras da aliança militar, a adesão de um novo país depende do aval de todos os membros, o que era um empecilho até então.
No entanto, a recente visita de Orbán a Estocolmo selou o acordo, com os suecos concordando em vender quatro caças Gripen aos húngaros. Durante o anúncio, o premier ressaltou a importância desse novo capítulo nas relações entre Hungria e Suécia.
O próximo passo é a ratificação pelo presidente interino húngaro e o envio da decisão ao governo dos EUA, que formalmente fará o convite para a adesão da Suécia à Otan. A candidatura oficial da Suécia foi apresentada em 2022, juntamente com a Finlândia que já foi aceita na aliança em abril de 2023. A mudança de postura dos dois países em romper com a neutralidade histórica está diretamente ligada à invasão russa da Ucrânia.
Dessa forma, a entrada da Suécia na Otan representa um reforço significativo à aliança militar do Ocidente em meio a um cenário geopolítico complexo e marcado por tensões com a Rússia. A cooperação entre Hungria e Suécia estabelecida nesse processo reflete o comprometimento mútuo em defesa da segurança e estabilidade na região.