Projeto de Lei 5972/23 visa reduzir disparidade no atendimento de urgências cardiovasculares entre SUS e sistema privado.

O deputado Rafael Simões, do partido União-MG, apresentou o Projeto de Lei 5972/23, que tem como objetivo criar protocolos de atendimento para urgências cardiovasculares no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo a adoção de medidas trombolíticas em unidades de pronto atendimento (UPA). Segundo Simões, a proposta surge diante da disparidade significativa no tratamento oferecido aos pacientes do SUS em comparação com aqueles atendidos na saúde privada.

De acordo com o parlamentar, o tempo médio desde o início dos sintomas até a chegada ao hospital é consideravelmente maior no SUS, o que acaba resultando em uma taxa de mortalidade até duas vezes maior em comparação com os pacientes da saúde suplementar. Para Simões, essa desigualdade evidencia a necessidade de aprimorar a eficiência do tratamento do infarto no sistema público.

O deputado destaca que muitos serviços de saúde pública enfrentam dificuldades na realização e interpretação de eletrocardiogramas, além da necessidade de padronização dos kits de coleta de enzimas e um melhor entendimento dos valores indicativos de infarto. Segundo ele, a antecipação de algumas práticas poderia contribuir para amenizar essa disparidade no acesso ao tratamento.

O Projeto de Lei em questão está em tramitação, com caráter conclusivo, e será analisado pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A iniciativa visa aprimorar o atendimento às urgências cardiovasculares no SUS e promover uma maior equidade no acesso aos serviços de saúde, especialmente no que diz respeito ao tratamento do infarto.

Com a reportagem de Luiz Gustavo Xavier e a edição de Rodrigo Bittar, esse projeto apresentado pelo deputado Rafael Simões busca contribuir para a melhoria da assistência médica no país e para a redução das desigualdades no acesso ao tratamento de urgências cardiovasculares.

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