Segundo Marília Rameh, diretora da Artefolia, o grupo possui uma longa pesquisa sobre o frevo, que resultou em diversas descobertas e reflexões. A intenção é compartilhar esse conhecimento com a comunidade e criar conexões com outros artistas e amantes da dança. A programação inclui exibições de videodança, conversas com integrantes do grupo e apresentações das pesquisas desenvolvidas. Para Anne Costa, participante do seminário, essa é uma oportunidade de difundir o trabalho realizado pela Artefolia.
Financiado pelo FUNCULTURA e com o apoio da Fundação Cabras de Lampião, Museu do Cangaço e SerTão Frevo, o projeto visa não só disseminar o frevo, mas também incentivar o debate e a criação artística. A expectativa é que o conteúdo produzido durante o seminário fique disponível no site da compahia, para acesso gratuito e inclusivo.
A programação do evento contempla diversas atividades ao longo dos três dias. No primeiro dia, intitulado “ABRE-ALAS”, está prevista a exibição da videodança “Cupim de Ferro”, compartilhamento da trajetória do grupo e exibição do documentário “Na Sola do Pé”. O segundo dia, denominado “ESPALHANDO BRASAS”, terá vivências práticas abertas ao público e conversas com artistas convidados. Já o terceiro dia, dedicado ao “TROCADILHO”, será marcado pela apresentação das trocas com os artistas e encerramento das atividades.
Com essa iniciativa, a Artefolia busca ampliar o diálogo sobre o frevo e suas manifestações artísticas, promovendo a integração da comunidade e o enriquecimento cultural da região. Este seminário é mais um passo na valorização e difusão dessa rica expressão cultural que é o frevo.