Em entrevista à Agência Brasil, Patryk compartilhou sua paixão pela astronomia e como ela o motivou desde cedo a buscar respostas sobre a origem da vida e a formação do Sistema Solar. Sua trajetória acadêmica, que inclui mestrado, doutorado e pós-doutorado em ciências da Terra e planetárias, o levou a desenvolver pesquisas inovadoras ao lado do astrônomo Takashi Ito, do Observatório Astronômico Nacional do Japão.
Com livros e documentários como base, Patryk mergulhou no estudo da astronomia e se tornou o principal pesquisador por trás da hipótese de um nono planeta no Sistema Solar. Após a reclassificação de Plutão, o sistema conta atualmente com oito planetas principais. No entanto, a descoberta de um novo planeta seria revolucionária para a ciência.
Suas simulações matemáticas apontam para a existência desse planeta hipotético com uma massa estimada entre uma vez e meia a três vezes a da Terra, com uma órbita extremamente distante e inclinada. A confirmação dessa descoberta pode ser feita futuramente pelo Observatório Vera Rubin, que está sendo construído no Chile e contará com a maior câmera digital do mundo.
Patryk deixa uma mensagem inspiradora para futuros astrônomos brasileiros, destacando a importância de buscar conhecimento e manter a curiosidade natural. Sua descoberta promete abrir caminho para novas pesquisas e observações que podem revelar mais segredos sobre a formação do Sistema Solar e da Terra. Este é apenas o começo de uma jornada fascinante no universo da astronomia.