Estados Unidos impõem sanções ao presidente do Zimbábue por violações de direitos humanos e corrupção no país africano

Os Estados Unidos impuseram novas sanções nesta segunda-feira (4) ao presidente do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, e a outros altos funcionários, acusando-os de violações dos direitos humanos e corrupção no país africano. Essa medida visa bloquear qualquer propriedade dos afetados nos Estados Unidos e restringir suas viagens não oficiais ao país, substituindo um programa mais amplo adotado há duas décadas contra o Zimbábue.

Segundo o secretário adjunto do Tesouro, Wally Adeyemo, as mudanças nas sanções visam deixar claro que elas não têm como alvo o povo do Zimbábue. Ele ressaltou que as sanções estão direcionadas para a rede criminosa liderada pelo presidente Mnangagwa, formada por funcionários governamentais e empresários responsáveis por corrupção e abusos aos direitos humanos no país.

O Secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que as novas medidas fazem parte de uma política de sanções mais forte e específica contra as autoridades do Zimbábue, expressando preocupação com os casos graves de corrupção e abusos aos direitos humanos, como mortes arbitrárias, abusos físicos e sequestros.

Mnangagwa é o segundo líder consecutivo do Zimbábue a enfrentar sanções dos Estados Unidos, sucedendo ao veterano Robert Mugabe. O presidente Joe Biden encerrou o programa de sanções anteriormente imposto em 2003 sob o governo de George W. Bush.

Essas medidas refletem a postura rigorosa do governo americano em relação à corrupção e aos abusos aos direitos humanos, buscando responsabilizar os líderes que cometem tais crimes. A comunidade internacional acompanha de perto a evolução dessa situação e aguarda novos desdobramentos em relação às sanções aplicadas ao Zimbábue.

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