A iniciativa prevê que as bolsas sejam financiadas com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (FNDCT), em parceria com o Ministério da Educação. O FNDCT foi criado com o objetivo de apoiar programas e projetos de desenvolvimento científico e tecnológico no país, sendo subsidiado por incentivos fiscais, empréstimos de instituições financeiras e contribuições de entidades públicas e privadas.
Para aderir ao programa, as instituições de ensino superior interessadas deverão firmar um termo de adesão com o MEC e com a Secretaria Executiva do FNDCT. Além disso, caberá ao FNDCT fiscalizar a execução das pesquisas e monitorar o uso dos recursos disponibilizados, selecionando os projetos contemplados.
A Delegada Adriana Accorsi destaca a importância dos fitorremediadores como tecnologias sustentáveis e de baixo custo, capazes de contribuir para a estabilização de ecossistemas impactados por desastres ambientais, como o rompimento de barragens. Ela cita o caso de Brumadinho, em Minas Gerais, como exemplo, onde o rompimento da barragem da Vale em 2019 causou danos significativos ao meio ambiente.
A parlamentar argumenta que o investimento em bolsas de estudo para pesquisas nessa área específica poderia acelerar o processo de recuperação de ecossistemas afetados por eventos como esse. O projeto segue em tramitação nas comissões de Ciência, Tecnologia e Inovação, Educação, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo.
Portanto, a proposta da Delegada Adriana Accorsi visa fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para a recuperação de áreas degradadas, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a promoção da biodiversidade.