Nikolas Ferreira, que atualmente está em licença-paternidade, enviou um vídeo ao colegiado agradecendo pelos votos e anunciando suas intenções para o cargo. Ele destacou a importância da pluralidade na comissão, ressaltando que pretende promover debates por meio de audiências públicas, criar subcomissões e fiscalizar a educação no atual governo.
Além disso, o deputado citou pautas importantes que pretende abordar, como a votação do novo Plano Nacional de Educação (PNE), o tema do Homeschooling e a questão da violência nas escolas. Ferreira substitui Moses Rodrigues (União-CE) na presidência da comissão, trazendo consigo a experiência de ter sido o deputado federal mais votado nas eleições de 2022, com expressivos 1,47 milhão de votos.
Apesar da eleição de Ferreira, sua indicação para o cargo foi contestada por alguns deputados durante o processo de votação. A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) levantou uma questão de ordem questionando a idoneidade do deputado, mencionando processos judiciais em que ele está envolvido. Já Fernanda Melchionna (Psol-RS) reforçou os argumentos, destacando a importância de se garantir um ambiente respeitoso na Comissão de Educação.
Diante das críticas, o deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) defendeu Nikolas Ferreira, enfatizando a importância de respeitar os posicionamentos políticos do colega. Ele ressaltou que cabe ao presidente da comissão ponderar sua posição ideológica e conduzir os trabalhos de forma democrática, ampliando o diálogo entre os diferentes partidos.
Em relação ao funcionamento da Comissão de Educação, é importante destacar que suas atribuições envolvem a discussão de temas relevantes para a área educacional, como política e sistema educacional, direito à educação e recursos humanos e financeiros para o setor.
Dessa forma, a eleição de Nikolas Ferreira para a presidência da Comissão de Educação sinaliza um novo momento de debates e discussões no cenário político, com desafios e expectativas para o futuro da educação no Brasil. O deputado terá a oportunidade de colocar em prática suas propostas e promover um ambiente de diálogo e cooperação entre os parlamentares.