No Maranhão, cerca de 300 mulheres camponesas se reuniram em frente ao Palácio dos Leões, sede do governo estadual, para denunciar a violência no campo e as alterações na Lei de Terras do estado. A manifestação, no entanto, acabou sendo barrada pela Polícia Militar. Inez Pinheiro, integrante do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), afirmou que o grupo exigia a revisão das promessas feitas pelo governo no ano anterior.
No Amazonas, o Fórum Permanente das Mulheres de Manaus realizou um evento na Praça da Igreja da Matriz, trazendo à tona o assassinato da artista venezuelana Julieta Inés Martinez no início do ano. Francy Júnior, diretora do Movimento das Mulheres Negras da Floresta – Dandara, ressaltou a importância de não se deixar paralisar pelo medo e encorajou as mulheres a lutar por seus direitos.
Na Bahia, centenas de mulheres ocuparam uma das principais vias de Salvador para protestar contra a violência, em especial o assassinato da yalorixá Mãe Bernadete. Saiane Santos, da Direção Nacional do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), destacou a importância de denunciar a violência no campo e nas cidades e reafirmar o papel das mulheres na sociedade.
Esses foram apenas alguns dos muitos atos realizados em diferentes estados do país, cada um com suas particularidades, mas todos com o mesmo propósito: lutar por igualdade, justiça e respeito para as mulheres. A mobilização dessas guerreiras é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
