O ex-primeiro-ministro António Costa renunciou em novembro do ano passado, após uma investigação de tráfico de influência que o envolveu. Embora não tenha sido acusado de nenhum crime, Costa optou por não se candidatar novamente, abrindo espaço para uma nova disputa eleitoral.
As pesquisas de boca de urna, aguardadas para a partir das 20h, prometem trazer projeções sobre o desempenho dos partidos. A Aliança Democrática (AD), de centro-direita, aparece à frente do Partido Socialista (PS), mas sem alcançar a maioria absoluta no parlamento. Isso pode abrir espaço para o partido de extrema-direita Chega, que poderá ser crucial na formação de uma coalizão de governo.
Analistas apontam que as eleições em Portugal estão longe de ter um resultado definitivo devido ao grande número de eleitores indecisos. A população parece estar buscando por uma mudança, como destacou Pedro Resende, um agente de segurança de 56 anos: “Essas eleições representam uma possível mudança, não faria muito sentido fazer o contrário”.
O atual cenário político tem a AD como protagonista, prometendo impulsionar o crescimento econômico através do corte de impostos e da melhoria dos serviços públicos. Por outro lado, o líder do PS, Pedro Nuno Santos, defende o histórico do governo socialista, sinalizando que poderia ter feito melhor em algumas áreas.
As expectativas em torno do resultado das eleições em Portugal se intensificam à medida que a contagem dos votos avança. A incerteza paira sobre o futuro político do país, com a possibilidade de uma mudança à direita se concretizar. Ao que tudo indica, os eleitores estão ansiosos por transformações e por um novo rumo para Portugal.