Durante o depoimento, Hur foi questionado sobre a descrição que fez de Biden como um “homem mais velho com memória fraca”, devido aos seus 81 anos de idade. Essa caracterização gerou controvérsia e reforçou a desconfiança do eleitorado, sendo explorada por seu adversário, o ex-presidente Donald Trump, para enfraquecer a imagem do atual presidente.
Hur ressaltou que sua investigação buscou identificar a intencionalidade de Biden ao reter documentos confidenciais e se houve divulgação indevida de informações contidas nesses documentos. O promotor defendeu sua avaliação sobre a memória e o estado mental do presidente como necessária e imparcial, afirmando que não houve parcialidade ou influência política em seu trabalho.
Durante a audiência, Hur foi criticado tanto pelos correligionários de Biden quanto pelos republicanos. Enquanto os democratas o acusaram de difamar a acuidade mental do presidente, os republicanos questionaram o motivo de não ter sido apresentada nenhuma acusação criminal contra Biden. A decisão de Hur foi colocada em xeque, com alguns políticos alegando que o promotor teria agido com motivações políticas.
Os ataques cruzados durante a audiência evidenciaram as divisões partidárias e a polarização política nos Estados Unidos. O promotor se defendeu das acusações e reiterou a imparcialidade de sua investigação, enfatizando que sua análise foi baseada unicamente nas evidências encontradas durante o caso. As críticas e questionamentos levantados durante o depoimento demonstram a complexidade e sensibilidade envolvidas nas investigações envolvendo figuras políticas de destaque.