Em entrevista ao DailyMail, psiquiatras apontaram que as empresas que desenvolvem esses produtos estão “enganando” os consumidores ao fazê-los acreditar que estão consumindo algo inofensivo. Muitas vezes, esses produtos são apresentados em embalagens coloridas e com formatos atrativos, o que pode contribuir para uma percepção errônea de segurança.
A psiquiatra Libby Stuyt, especializada em dependência química, afirmou que os alimentos com THC têm um efeito mais perigoso do que a maconha fumada, pois a absorção do componente psicoativo da cannabis é mais lenta quando ingerido. Isso pode levar as pessoas a consumirem quantidades maiores do produto, achando que não estão ocorrendo efeitos, e acabarem se prejudicando.
A maconha comestível é frequentemente comercializada como uma alternativa menos potente e mais saudável à inalação da droga, mas os especialistas alertam que seu consumo pode ser mais prejudicial para a saúde mental. Estudos mostram que o consumo de cannabis para fins recreativos está associado a um maior risco de desenvolver depressão, psicose súbita e outras doenças mentais graves.
Além disso, a ingestão de maconha juntamente com alimentos gordurosos, como chocolate e biscoitos, pode aumentar a potência do THC em até quatro vezes, devido à digestão facilitada pela gordura. Isso reforça os riscos para a saúde mental associados ao consumo desses produtos.
Diante disso, é fundamental que a população esteja ciente dos potenciais danos à saúde causados pelo consumo de maconha em formas comestíveis. A informação e a conscientização sobre os riscos envolvidos são essenciais para proteger a saúde mental e prevenir consequências negativas decorrentes do uso desses produtos.