O incidente teve início quando o sequestrador, Paulo Sérgio de Lima, se sentiu ameaçado após um problema mecânico atrasar a saída do ônibus marcada para as 14h30. Paulo cumpria pena com o uso de tornozeleira em casa, após uma condenação por roubo a um ônibus em 2019, e decidiu fugir para Minas Gerais após um desentendimento com traficantes da Rocinha.
Depois de três horas retidos como reféns, os passageiros foram levados para prestar depoimento na 4ª DP (Praça da República). Alguns optaram por retornar ao Rio, enquanto outros seguiram para um hotel ou para a casa de parentes. Às 22h30, os 11 passageiros restantes embarcaram no ônibus rumo a Juiz de Fora, acompanhados por um motorista da empresa e outro condutor responsável pela viagem.
Enquanto isso, Bruno Lima da Costa Soares, que foi baleado durante o sequestro, ainda está internado no Instituto Nacional de Cardiologia, em Laranjeiras. Bruno é estudante de Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que divulgou uma nota desejando sua rápida recuperação.
Neste contexto, é importante refletir sobre a segurança nos terminais rodoviários e a necessidade de medidas preventivas para evitar incidentes como o ocorrido nesta terça-feira. A integração entre as autoridades competentes, empresas de transporte e a comunidade é fundamental para garantir a tranquilidade e a segurança de todos os passageiros que utilizam esses serviços.