Moro ressaltou que, durante o questionamento, ficou evidente que não houve uma justificativa razoável para a ação da Polícia Federal. O senador enfatizou a importância do respeito à liberdade de imprensa e expressão, e afirmou que é inaceitável utilizar a PF com motivações políticas.
O parlamentar destacou a necessidade de respeitar a atuação da Polícia Federal como instituição, porém, criticou a arbitrariedade do ato em questão. Ele fez uma comparação com um caso envolvendo o jornalista norte-americano Larry Rohter, cujo visto foi suspenso após publicar uma reportagem considerada negativa pelo Palácio do Planalto. Moro alertou que o episódio envolvendo Sérgio Tavares configura abuso de autoridade e prevaricação, defendendo uma revisão dos procedimentos da PF para evitar situações semelhantes no futuro.
O senador concluiu seu pronunciamento esperando que a Polícia Federal retome um caminho que priorize o controle de fronteiras para impedir a entrada de criminosos reais, como contrabandistas de armas, em vez de focar em estrangeiros que não representam ameaça à população brasileira.
O posicionamento de Moro repercutiu no Senado, levando a uma reflexão sobre a atuação das forças de segurança em situações como a relatada. A necessidade de respeitar os direitos individuais e evitar a instrumentalização de órgãos públicos para fins políticos foi um dos pontos centrais do discurso do senador. Espera-se que as autoridades competentes tomem medidas para garantir que casos semelhantes não se repitam, protegendo assim a integridade e os direitos dos cidadãos, nacionais e estrangeiros.