A queda do dólar: Bolsa de valores sobe mais de 1% após decisão do Fed de manter os juros nos EUA

Em um cenário de alívio para o mercado financeiro internacional, o dólar teve uma queda significativa e encerrou o dia abaixo de R$ 5,00. A bolsa de valores também apresentou um desempenho positivo, registrando um aumento de mais de 1% após o Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, decidir manter os juros básicos no país.

O dólar comercial fechou esta quarta-feira (20) sendo vendido a R$ 4,975, com uma queda de R$ 0,055 (-1,09%). O dia começou com a cotação estável, mas logo após a abertura dos mercados norte-americanos, a moeda começou a cair, ainda mais acentuadamente após a decisão do Fed. Com a queda de hoje, o dólar praticamente compensou a alta que havia sido registrada ao longo do mês de março, acumulando um ganho de 2,51% em 2024.

No mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 fechou com um aumento de 1,25%, atingindo os 129.185 pontos. Operando próximo da estabilidade durante a maior parte do dia, a bolsa decolou após a divulgação da decisão do Fed, encerrando próximo da máxima do dia.

A manutenção dos juros básicos nos EUA trouxe um sentimento de alívio para os investidores ao redor do mundo, impulsionando os mercados financeiros globais. A indicação do Fed de possíveis cortes nos juros ao longo do ano animou os investidores, que enxergam nessa medida uma oportunidade para buscar melhores retornos em economias emergentes, como a brasileira. Isso resultou em uma queda na cotação do dólar e em um aumento na bolsa de valores.

É importante ressaltar que o desempenho positivo do mercado financeiro observado hoje não leva em consideração a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil. Como era esperado, o Banco Central brasileiro cortou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, estabelecendo-a em 10,75% ao ano.

O dia foi marcado por uma trégua nos mercados internacionais, impulsionada pela decisão do Fed e alimentando as expectativas dos investidores em relação aos próximos movimentos econômicos nos Estados Unidos e no Brasil.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo